Palácio de Ludwigsburg Alemanha
O Palácio está localizado na cidade de Ludwigsburg que fica a 12 quilômetros de Stuttgart (20 minutos de carro ou 40 minutos de transporte público). É um ótimo passeio bate-volta de 1 dia saindo de Stuttgart.
O Palácio de Ludwigsburg é o maior palácio barroco da Alemanha. Ele se destaca pelo seu tamanho impressionante. O Palácio é rodeado por um belo jardim também em estilo barroco. No seu tempo, era uma das cortes mais luxuosas da Europa.
Sua área total, incluindo os jardins, forma a maior propriedade palaciana do país. Ao longo do período de construção, virou um enorme complexo, com 18 prédios e 452 cômodos.
O Palácio de Ludwigsburg desempenha um papel importante na história do estado de Baden-Württemberg na Alemanha. Primeiro, foi uma residência ducal, depois uma residência de verão para os 4 reis de Württemberg.
A primeira pedra foi colocada em 1704, no reinado de Eberhard Ludwig, o 10° Duque de Württemberg. "Ludwigsburg" significa Palácio de Ludwig. Começando como um pavilhão de caça, o projeto tornou-se muito mais complexo e ganhou impulso ao longo dos anos. Donato Giuseppe Frisoni, arquiteto do duque, foi o responsável pela construção do palácio.
Em 1718, Ludwigsburg tornou-se temporariamente a capital e residência exclusiva dos duques de Württemberg. Mais tarde, os sucessores de Eberhard Ludwig transferiram a residência de volta para Stuttgart, e esse palácio passou a funcionar como residência de verão.
Estilo Arquitetônico
Em 1733, quando a construção do palácio foi finalizada, o estilo barroco triunfava por toda a Alemanha. Mas, os sucessores de Eberhard Ludwig modificaram o desenho original do palácio através dos séculos. Atualmente, predominam três estilos diferentes: Barroco, Rococó e Neoclássico.
Os Jardins
A melhor época para visitar o palácio é obviamente na primavera e verão, quando os jardins estão na sua exuberância máxima.
O Palácio de Ludwigsburg é cercado por jardins barrocos de estilo francês.
Características de um jardim barroco: Simetria, marcação de eixos, formas e desenhos elaborados, esculturas vegetais, fontes de água e canteiros de flores plantados numa superfície plana delimitados por arbustos baixos, rodeados de alamedas de passeio, por onde as pessoas ficam caminhando ao redor.
Durante o reinado de Wilhelm I de Württemberg, o palácio e, especialmente, os jardins decaíram gradualmente porque o Rei, ao contrário de seus antecessores, não mostrou interesse pelo Palácio de Ludwigsburg, tendo mostrado preferência pelos seus próprios palácios em Stuttgart.
Mas, como o palácio de Ludwigsburg não foi destruído durante a Segunda Guerra Mundial, isso permitiu um renascimento do complexo em meados do século 20. Em 1953, os jardins foram abertos ao público para visitação. Atualmente, o palácio e os seus jardins são apresentados ao público com uma aparência muito próxima daquela que teriam em 1800.
Como é a Visitação
Preço: 20 Euros. O ticket é vendido no próprio palácio. Com ele, podemos visitar os jardins e o interior dos prédios. Há cafeterias e lanchonetes espalhadas pelo complexo, mas você pode levar sua comida numa mochila se preferir. Site oficial do palácio→CLIQUE AQUI
Além de todas as partes do jardim que mostrei nas fotos acima, ainda podemos visitar:
A agradável alameda da entrada, chamada de Posilippo-tunnel, cheia de árvores e muita vegetação.
A Orangerie, que é uma estufa com plantas exóticas.
O Lago com um Carrossel histórico.
A Torre Emichsburg.
A Torre Emichsburg fica à beira de um pequeno penhasco. Em 1799, o duque Friedrich II mandou construir a ruína artificial baseando-se em castelos medievais. O nome das ruínas remete ao lendário ancestral da Casa de Württemberg, o Cavaleiro Emich, mencionado em documentos do século 12. Hoje a ruína está integrada ao jardim, e é popularmente conhecida como Torre Rapunzel.
No topo da torre é possível ter uma vista bem legal do jardim do palácio.
Schloss Favorite, o palácio de caça do duque Eberhard Ludwig, construído em 1717.
O Interior do Palácio
Galeria de retratos ancestrais.
A melhor época para visitar o palácio é obviamente na primavera e verão, quando os jardins estão na sua exuberância máxima. Mas nas outras épocas do ano, uma visita pelo interior do palácio é bem atraente. No verão, as visitas internas também podem ser feitas, porém os visitantes preferem passar mais tempo no jardim.
Meu filho mora em Stuttgart, então já estivemos no palácio algumas vezes. Internamente, o palácio é belíssimo e merece ser visitado.
O Palácio de Ludwigsburg é o maior palácio barroco da Alemanha. Ao longo do período de construção, virou um enorme complexo, com 18 prédios e 452 cômodos.
O palácio oferece 3 museus: a Galeria de Pinturas Barrocas, o Museu da Porcelana e o Museu da Moda, com trajes antigos de época.
Salão de Mármore.
Quarto da rainha Carlota Mathilde.
Um salão de espelhos, sala de estudos da rainha Carlota Mathilde.
Quarto do rei Friedrich I.
O trono real na sala de audiência.
Duque Carl Eugen von Württemberg.
O teatro do palácio é o mais antigo teatro preservado da Europa, e a sua maquinaria de palco, de 1758, ainda está em operação.
A Cidade de Ludwigsburg
Praça do Mercado.
Ludwigsburg fica a 12 quilômetros de Stuttgart. É bem fácil chegar de transporte público (20 minutos) ou de carro (40 minutos). É um ótimo passeio bate-volta de 1 dia saindo de Stuttgart.
Alguns anos após o início da construção do palácio, o duque Eberhard Ludwig decidiu fundar a cidade de Ludwigsburg. A partir de 1709, ele usou incentivos fiscais para induzir os cidadãos a construírem casas e se estabelecer na cidade. Donato Giuseppe Frisoni, o arquiteto do duque, projetou um modelo urbanístico com ruas uniformes e casas modelo.
Ao lado do Palácio de Ludwigsburg fica a bela Praça do Mercado. A ampla praça barroca é cercada por ruas retas e arborizadas. A Praça do Mercado é um ótimo lugar para relaxar, com muitos cafés, restaurantes e lojas ao seu redor.
À esquerda, a igreja evangélica de Ludwigsburg. À direita, a igreja católica Zur Heiligen Dreieinigkeit.
A rua Asperger Straße e as costas da igreja evangélica de Ludwigsburg.
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Ana Cassiano
Morei na Alemanha por 8 anos. Já visitei vários países de continentes diferentes. Sou Guia de Turismo em São Paulo, Escritora de Viagens e Colaboradora de Sites de Turismo.